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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Prefeito fechará Pronto-Socorro
e PAC só volta em 2010

Sob críticas, Luiz Soares conduz a saúde pública de Cuiabá e, numa ação respaldada pelo prefeito Wilson Santos, que já enfrenta problemas com obras do PAC, fechará o pronto-socorro por 6 meses para reforma

Mesmo com as problemáticas das obras do PAC, que foram interrompidas após se transformarem em casos de polícia, inclusive com 11 prisões, o prefeito Wilson Santos, sob orientação do seu secretário de Saúde Luiz Soares, está determinado a fechar parte do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá para uma ampla reforma. O principal pronto-socorro de Mato Grosso terá a parte de baixo do seu complexo isolada a partir de 20 de setembro. Mesmo com a inauguração programada das policlínicas do Verdão e do Planalto para ajudar no atendimento da demanda, o fechamento parcial do HPSMC deve trazer forte impacto e, de quebra, mais transtornos à administração tucana, que já tem na saúde pública um de seus calcanhares-de-aquiles. Seu secretário Soares é um dos que mais enfrentam desgaste e resistência, principalmente dos servidores e dos médicos e também de fornecedores que atendem a pasta.

Santos insiste na tese de que a unidade precisa ser restruturada para ampliar a atuação e receber novos equipamentos. As obras vão demorar pelo menos seis meses. Enquanto a parte de baixo do prédio estiver fechada, a superior continuará em funcionamento. Depois de concluída a primeira etapa da obra, a situação se reverte. Serão investidos cerca de R$ 5 milhões.

Com essa decisão de isolar parte do pronto-socorro, Wilson Santos acumula mais um problema. O outro se refere às obras do PAC. Depois da intervenção da Justiça devido a fraudes em licitações, os projetos foram interrompidos. A prefeitura terá de fazer novas licitações. Enquanto isso, valas estão abertas em diversas ruas, trazendo revolta aos moradores. A tendência é da execução ser retomada somente no próximo ano. O complicado é que o prazo para concluir os projetos que somam R$ 238 milhões de recursos da União, com contrapartida do Estado, vence em setembro de 2010.

Pelo visto, os pepinos da administração vão ficar para o vice e secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão Chico Galindo (PTB), que vive expectativa de assumir o Palácio Alencastro com a tendência de Santos, mesmo no olho do furacão, renunciar ao mandato para concorrer a governador.


Autor: RDNews
ESCANDALO NO GOVERNO MAGGI - Licitação que escolheu Mercatto, DMD e Casa D`Idéias está bichada. Justiça dá liminar a agência prejudicada.
Desembargador Evandro Stábile concede liminar e licitação para a escolha das agências de publicidade que atenderão ao governo Maggi está suspensa. A agência AS&M foi quem conseguiu a liminar. O secretário da Secom militarizada, Eumar Novacki, e o publicitário Júlio Valmórbida tem muito que explicar.


OUTRA OPINIÃO


Desembargador Evandro Stábile anula licitação da Secom; resta saber se ele não vai voltar atrás, como já fez anteriormente beneficiando Novacki

Por Alexandre Apra

Comentário meu: Resta saber até quando essa decisão vai valer, tendo em vista que foi dada pelo desembargador Evandro Stábile, que tem se notabilizado por "voltar atrás" em algumas decisões liminares. A foto acima, por exemplo, foi tirada no exato mesmo dia em que Stábile decidiu anular a promoção de policiais militares, inclusive a do major Eumar Novacki, que aparece bem sorridente ao lado do também secretário de Estado de Comunicação Social. A foto foi publicada no site da Secom.

Mais estranho ainda é que depois do sorridente e alegre encontro entre magistrado e parte litigante, Stábile voltou atrás na sua própria decisão, o que permitiu a Novacki, Alexander Maia e outros policiais receberam promoção. Não tem jeito: Mato Grosso é Mato Grosso!

Fonte blog A Política




PROPAGANDA
Agências derrotadas têm recursos negados pela Secom

Duas empresas derrotadas na licitação do governo do Estado para contratação de agências de publicidade recorreram da decisão da Comissão de Julgamento, presidida pelo secretário adjunto de Publicidade e Marketing, Júlio Valmórbida, que escolheu as empresas Casa D´Ideias, Mercatto e DMD para elaborar as propagandas do Executivo - saiba mais aqui.

Dois recursos foram apresentados pela Invent Comunicação Integrada, de propriedade da empresária Flávia de Figueiredo Vilela Camilotti. A empresa alegou que sua proposta possuía melhor condição técnica do que a DMD e pediu a correção da pontuação e, em conseqüência, da classificação no processo licitatório.

Conforme a defesa da Invent, há contradições na proposta da DMD referentes a profissionais próprios, recursos materiais e infraestrutura. Alegou também que outra empresa vencedora, a Mercatto, possui menos profissionais com nível superior do que a Invent e que o prazo apresentado para o cumprimento dos trabalhos era menor do que o da Mercatto. Outra falha, conforme a empresa, é relacionada à interpretação do briefing proposto, o que teria comprometido o desenvolvimento de toda a linha de criação da campanha da Mercatto. “As empresas Cada D´Idéias e DMD também se equivocaram na interpretação, pois não fizeram distinção entre o número real de casas construídas e conveniadas”, alegou a Invent.

Ao negar o recurso, Valmórbida destacou que a DMD possui quadro de profissionais condizente com a nota aferida pela comissão. “A requerente (Invent) quer sua nota aumentada por possuir 27 profissionais, sendo 14 de nível superior, porém ela não leva em conta que uma maior quantidade de profissionais, ou profissionais de nível superior, não são exigidos no edital”. Segundo ele, só foi exigido que um dos profissionais do quadro de funcionários da agência tenha formação superior. “Não se pode fazer relação direta entre formação superior e capacidade técnica, como quer a requerente”. Quanto à alegação de entrega das peças publicitárias num prazo inferior, Valmórbida observou que “rapidez não é sinônimo de eficiência ou de capacidade de atendimento, visto isoladamente como propõe a recorrente. Não há, no entendimento da Comissão Especial de Licitação, motivo para a revisão da nota”.

Ao avaliar o argumento da Invent de que houve equívoco dos profissionais das empresas vencedoras na interpretação do briefing, o secretário adjunto ponderou que cabia a cada agência traçar a estratégia de comunicação. “Os critérios avaliados foram: a idéia criativa, a sua pertinência, a clareza da exposição e a qualidade da execução e do acabamento, critérios cumpridos a contento pela empresa DMD”. Valmórbida também sustentou que, em momento algum, o edital exige dos participantes a apresentação do número de casas construídas e conveniadas.

Outra empresa que ingressou com recurso administrativo foi a AS&M. A agência de publicidade pediu a anulação do resultado da fase técnica da licitação, até que seja dissolvida a atual comissão responsável pela escolha das empresas. Também solicitou a realização de novo julgamento. Ao negar o recurso, o secretário estadual de Comunicação, Eumar Novacki, argumentou que não foram encontradas justificativas para a anulação do certame, nem para o afastamento de membros da comissão. “Além do mais, em nenhum momento fora questionado, principalmente quando da publicação da portaria que designava os membros da Comissão Especial de Licitação, a competência de qualquer um deles. Não justifica, portanto, que agora a comissão seja dissolvida”, justificou Novacki. (Andréa Haddad)

RD News

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ex-presidente da Câmara de Alta Floresta terá que devolver R$ 630 mil
O ex-presidente da Câmara de Alta Floresta, vereador Paulo Florêncio da Silva, terá que devolver mais de R$ 630 mil, equivalente a 19.735,04 Unidades Padrão Fiscal, aos cofres públicos do Município, bem como pagar multa ao Tribunal de Contas de Mato Grosso de R$ 31 mil, correspondente a 1000 UPF-MT. As punições constam do julgamento das contas anuais do Legislativo que foram reprovadas pelos conselheiros do TCE, durante sessão plenária desta terça-feira (25/8).

No voto, o conselheiro relator Alencar Soares informou que seguindo entendimento do Tribunal de Contas, todas as denúncias foram juntadas e apreciadas com as contas anuais. Neste caso, a equipe técnica da sua relatoria apontou 41 irregularidades no processo de balanço e 23 nos de denúncias, sendo a maioria de grave infração as normas legais.

De acordo com o relator, entre as impropriedades destacam-se: gasto com a folha de pagamento acima do limite constitucional de 70% da receita, realização de despesas no valor de R$ 217mil sem disponibilidade financeira, emissão 48 cheques sem provisão de fundos totalizando R$ 168 mil, realização de despesas sem comprovação da prestação dos serviços, pagamento de verba indenizatória indevida e pagamento de juros e multa sobre recolhimento de impostos.

A atual gestão do Legislativo de Alta Floresta recebeu determinações no sentido de adequar os gastos com folha de pagamento para não ultrapassar o limite legal e, se necessário, reduzir em pelo menos 20% as despesas com cargos em comissão e exonerar servidores não estáveis. O gestor terá ainda que obedecer fielmente às normas pertinentes aos procedimentos licitatórios, cumprir com os prazos previstos pelo TCE para encaminhamento de documentos e implantar o Sistema de Controle Interno, que, no caso da Câmara, não existe.

Ainda, conforme o voto, cópias das contas anuais e da denúncia serão encaminhadas a Procuradoria Geral de Justiça e a Prefeitura de Alta Floresta, para as providências, tendo em vista que as irregularidades revelam indícios de fraude à licitação, ato de improbidade administrativa e retenção indevida de valores.
Prédio da Câmara de Vereadores de Cuiabá corre risco de desabamento
O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Deucimar Silva (PP), alertou para a situação em que se encontra o prédio físico do legislativo cuiabano. Segundo o pepista, "o prédio da Câmara de Cuiabá está perto de desabar a qualquer momento".

Deucimar afirmou que a forte chuva na noite de segunda-feira alagou a sede do legislativo cuiabano. O presidente do legislativo disse que o porão do prédio da Câmara de Cuiabá "parecia uma piscina". "Eu fiquei preocupado. As paredes tremiam e usamos até barco para retirar as pessoas que estavam no prédio", colocou.

O vereador criticou também o sistema de escoamento de água na Rua Barão de Melgaço, onde está localizada a Câmara de Cuiabá. "Fizeram uma valeta cimentada na rua e toda a água escoa para a Câmara", afirmou. Deucimar solicitou uma visita de uma equipe do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) para avaliar a situação do prédio do legislativo.
Fagundes afasta do rádio e TV vereador sob investigação

O cerco começa a se fechar contra João Gomes (PR), vereador por Rondonópolis, radialista e apresentador de TV. Acusado pela ex-esposa dos crimes de agressão, pedofilia e de portar arma ilegalmente, além de empregar supostamente fantasma em seu gabinete na Câmara Municipal, João foi tirado do ar. Desde esta terça (25) ele não apresenta mais o Cidade Agora, pela TV Cidade, e também o Ronda Policial, pela rádio Clube AM. As duas emissoras pertencem ao deputado federal licenciado Wellington Fagundes, pré-candidato a senador e presidente estadual do PR.

Na TV, Valdemir Costa passa a apresentar, no lugar do vereador, o programa que mescla notícias policiais com forte apelo popular e que detém a maior audiência do horário em Rondonópolis, terceiro maior município do Estado. Foi na tela da emissora de Fagundes que João Gomes ganhou projeção na vida pública. No ano passado, ele conquistou cadeira de parlamentar com a maior votação: 3.707 votos. Sem alarde, a direção da TV tomou a decisão de afastá-lo após perceber que os escândalos nos quais o vereador mergulhou estavam afetando a imagem da emissora, a credibilidade do programa e poderiam até trazer desgaste a Fagundes, patrão e padrinho político do parlamentar acusado.

João Gomes vai enfrentar investigação da Comissão de Ética. Três representações foram apresentadas juntas à Mesa Diretora. Uma delas, a protocolada pelo PPS, será lida em sessão ordinária desta quarta. Com afastamento da TV e da rádio, o parlamentar recebe a primeira punição pública e que afeta o seu bolso. Fica sem receber salário enquanto as investigações não forem concluídas, o que pode demorar até 90 dias. As emissoras só vão colocá-lo no ar se vier a ser absolvido.

Autor: RDNews
Panfletos atacam PSDB e imagem de Wilson Santos
O esquema de fraudes em licitações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Cuiabá, revelado pela Operação Pacenas, da Polícia Federal, virou tema de campanha eleitoral antecipada. Nas ruas e avenidas de Cuiabá, desde a semana passada, estão sendo jogados diversos panfletos apócrifos que atacam a imagem do prefeito Wilson Santos e do seu partido, o PSDB.

Para analistas políticos, tal situação revela o clima de revanchismo de diferentes grupos, às vésperas de um ano eleitoral, bem como a pretensão de tirar proveito político do momento de crise enfrentado pela Prefeitura de Cuiabá.

Com imagens em preto e branco e impressão precária, um dos panfletos, por exemplo, aponta os acusados de participação nas supostas fraudes de processos licitatórios em contratos que chegam a R$ 219,5 milhões. Eles são "ligados", por meio de setas à imagem do prefeito Wilson Santos, classificado de "poderoso chefão". Santos é lembrado como prefeito de Cuiabá e presidente do PSDB.

Estão expostas as imagens de José Antônio Rosa (ex-procurador-geral do município), dos empreiteiros Anildo Lima Barros, Luiz Carlos Richter, Jorge Pires, Carlos Avalone (membro da Executiva Estadual do PSDB) e o ex-senador Antero Paes de Barros, classificado de "fantasma da Sabesp", empresa que presta serviço de abastecimento de água no Estado de São Paulo e do qual o tucano é conselheiro, com direito a salário.

Uma tarja preta com letras em branco destaca, acima das fotografias, o título "Quadrilha do PSDB rouba dinheiro do PAC". Logo abaixo, seguindo o mesmo modelo, há a frase "Cadeia Nele$", numa alusão ao programa que trata de assuntos policiais, na TV Record.

Revista

Em formato maior e com fotografias coloridas, também está sendo jogado nas ruas um panfleto que destaca uma reportagem da revista IstoÉ, de circulação nacional.

O conteúdo jornalístico destaca que a Polícia Federal investiga suposta ligação do esquema de fraudes em licitação de contratos do PAC Cuiabá com a campanha eleitoral de 2008, quando o prefeito Wilson Santos disputou a ganhou a reeleição para o Palácio Alencastro.

Em negrito, há um trecho da matéria assinada pelo jornalista Sérgio Pardellas que diz: "Embora não tenha sido decretada sua prisão, Santos continua sendo monitorado pelos agentes da PF".

A chamada para a leitura do panfleto tem cunho sensacionalista: "Vergonha! Fraude no PAC em Cuiabá". Na parte inferior, consta "Prefeito do PSDB é acusado de superfaturar obras do PAC e polícia investiga ligação do esquema com campanha de 2008"

Outro lado

O prefeito Wilson Santos não foi localizado para falar sobre os panfletos. Mas, o presidente do Diretório Municipal do PSDB e procurador-geral do Município, o advogado Ussiel Tavares, disse ao MidiaNews que uma reunião da Executiva estadual definirá a posição que o partido tomará em relação aos ataques sofridos nas ruas.

"Já temos as impressões digitais e só falta identificar quem é o responsável", afirmou Ussiel. Ele também criticou a iniciativa de distriguição dos dois panfletos de "covarde" e "comandada por adversários de baixo nível". "Estão seguindo a mesma estratégia da campanha eleitoral passada", disse Tavares.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Empresa de informática fatura alto na Seplan
Em Mato Grosso, é comum empresas familiares contratarem com o Estado, principalmente quando tem família nos órgãos públicos.

É o caso da T4 Net Serviços e Tecnologia.

A empresa pertence a João Henrique Grigoli – sobrinho do secretário de Estado de Planejamento, Yenes Magalhães – e de Rafael Yamada Torres, filho do empreiteiro Vanderlei Torres, dono da Trimec, construtora que também contrata com o Estado.

Também porque a T4 Net faturou na Secretaria de Planejamento, no dia 20 de junho do ano passado, uma nota fiscal no valor de R$ 43.210 – a título de prestação de serviços.

A Secretaria do tio pagou à empresa do sobrinho, quatro meses depois, em 22 de outubro de 2008, outra nota fiscal, no valor de R$ 42 mil – também “prestação de serviços”.

Antes, aos 07 de março, havia faturado R$ 67.180 da Assembléia Legislativa, onde também teria prestado serviços.

Reportagem de ANotíciaMT investiga tanto serviço, assim como os estranhos pagamentos da Secretaria do tio à empresa do sobrinho.




Fonte: A NotíciaMT



Noticias



Sobrinho no aguardo de Pagot para assumir cadeira de Jaime Campos no Senado


Na última semana o senador mato-grossense Jaime Campos (DEM) anunciou que se afastará do cargo por 120 dias para tratar de assuntos particulares. Na ocasião Jaime reuniu-se com seu suplente, o economista e diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre (DNIT), Luiz Antônio Pagot, para comunicá-lo de sua decisão.
Até o momento Pagot não declarou se irá ou não assumir a vaga de Jaime no Senado, vez que é seu primeiro suplente. Pagot tem como prazo para tomar a decisão de 30 dias e caso opte por continuar em seu cargo no DNIT o segundo suplente de Jaime, o secretário de Governo de Cuiabá, Oswaldo Sobrinho (PTB), assumirá a cadeira.
As chances de Pagot em não assumir o lugar de Jaime no Senado são mínimas, uma vez que durante realizada no dia 12 de agosto, quando Jaime anunciou seu afastamento, o diretor-geral do DNIT disse que declinaria do cargo de senador, pois não deixaria o DNIT em função dos projeto que na autarquia estão sendo desenvolvidos, porém mais tarde voltou atrás e disse que pensaria no assunto.
Fonte: circuto mt



Prefeito de VG tirará nova licença; vice fica na Educação só até dezembro
O prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR), decidiu ingressar com um novo pedido de licença, a partir do próximo dia 29. Aliás, o ofício solicitando afastamento foi encaminhado a Câmara de Vereadores nesta quarta-feira e deve ser apenas homologado nas próximas sessões ordinárias do Legislativo da "cidade industrial".

Murilo Domingos pretende acompanhar o governador Blairo Maggi (PR) durante a viagem a África do Sul, onde a comitiva do Estado conhecerá a experiência daquela país na organização da Copa do Mundo de 2010. "Várzea Grande está próxima a Cuiabá e, com certeza, seremos muito beneficiados com a Copa de 2014 na capital", explicou.

Com a viagem de Murilo Domingos, o vice-prefeito e ainda secretário de Educação e Cultura e também de Esportes e Lazer, Sebastião Gonçalves, o "Tião da Zaeli" (PR), assumirá o paço Couto Magalhães.

Esta é a segunda vez que o vice assume o mandato na prefeitura. A primeira delas aconteceu em abril, quando o prefeito se afastou da função para cuidar de problemas de saúde em decorrência de um princípio de infarto.

Secretariado

O prefeito Murilo Domingos revelou ainda que pretende fazer a reforma do secretariado somente em janeiro de 2010. Ele inclusive admitiu que "Tião da Zaeli" deve deixar a pasta da Educação e Cultura para ocupar uma função mais alinhada com o perfil dele, que é provavelmente o Desenvolvimento Econômico.

"Tinhamos a intenção de fazer as mudanças agora neste segundo semestre, mas diante de tantos problemas a tendência é aconteca somente em 2010", detalhou, ao garantir que a "Frentinha" de partidos que o apoiou na reeleição - PSB, PPS e PHS - deve ser contemplada provavelmente com a secretaria de Esportes e Lazer.

Segundo o prefeito, o secretário de Projetos, Pedro Elias Domingos, está realizando um estudo para redução da máquina. Entre as medidas, estão definidas fusões de secretarias e redução de 20% nos cargos de confiança.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

"Alcaide", "Candango" e "Português" são os enigmas do PAC em Cuiabá

“Alcaide”, “Candango”, “Português”, “Bero-Bero”. Quem são estes personagens, que fazem parte do amplo diálogo de empreiteiros e servidores públicos municipais que foram presos na Operação Pacenas, da Polícia Federal na semana passada? Interceptados em escutas telefônicas da PR, eles são considerados os enigmas de todo o processo e sujeitos que, apesar de ocultos podem mostrar, ao final das investigações o tamanho de rombo que foi provocado nos cofres públicos.
Saber os nomes e sobrenomes destes personagens tem levado os investigadores da Polícia Federal e seus delegados a muitas perguntas durante todo o interrogatório que foi feito nesta semana com os envolvidos na Operação Pacenas. Mas descobrir quem são parece que vai demorar ainda mais algum tempo. O inquérito deverá ser apurado em dez dias e nem o juiz federal Julier Sebastião da Silva, que determinou a prisão dos envolvidos das enigmáticas figuras tão citadas nas citações telefônicas. “Não é só o povo mato-grossense que quer saber quem são. Eu também quero. Estou curioso para isso”, disse o juiz durante entrevista ao programa “Cidade Independente”, de Edivaldo Ribeiro, na rádio Cidade.
Ao falar da Operação Pacenas e de suas conseqüências, o magistrado disse que as obras do PAC só vão retomar sua normalidade depois que as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande exonerarem os servidores públicos municipais que eram responsáveis pelas licitações e realizarem novas licitações. Antes disso o dinheiro para pagamento das obras continuará bloqueado. “Não tem como reiniciar as obras sem uma nova licitação. Esta que existiu é tema de investigação, foi constatadas fraudes. É preciso fazer a coisa direita, de forma honesta”, assegurou.
Segundo Julier Sebastião da Silva, as prefeituras terão de ter rapidez nos processos enquanto a realização do PAC enquanto as novas licitações sejam feitas. “Primeiro é anular as atuais licitações, promover novas, sem vícios. Exonerar servidores públicos envolvidos. Não podem mais atrapalhar as investigações. São medidas importantes, que vão dar tranqüilidade a população. Prefeituras precisam tomar providências, obras paradas não sejam dilapidadas”.
Na segunda-feira foi aventada a possibilidade do Exército tocar as obras enquanto não é realizada uma nova licitação. Segundo o magistrado isso só poderá acontecer se houver um comum acordo entre os governos municipais, estaduais em federal. Ele avalia que é uma possibilidade remota, que também precisa do aval da Justiça Federal, após análise do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público. “O melhor é acelerar o processo de licitação”, diz, lembrando que as novas comissões terão a obrigação de trabalhar de forma honesta e correta para ver quais as empresas se encontram em condições de realizar as obras. Ele acha difícil as empreiteiras que estão sendo investigadas neste processo terem alguma chance de vencerem a próxima licitação. “Elas estão com seus capitais bloqueados, tiveram seus contratos anulados por fraudes. São alvo de investigações. Mas tudo isso vai depender a lisura com que as novas comissões de licitações vão trabalhar para evitar que novos processos sejam cumpridos.”

Comentários:


joao pedro - quem não sabe que alcaide é prefeito

PITTI - Faltou um, Arnaldo - Portugues é o dono do consorcio veloso/tejofran - lote 2.
Antonio - acertou na mosca o Arnaldo, so não sabe quem não quer.

maria lucia -É muito triste agente presenciar essa falta de respeito com o dinheiro público, é assim mesmo antes da eleição há promessa de trasnparência e depois é isso que vira, ainda vai dizer que o seu prefeito não sabia??? conta outra.quantas coisas o povo precisa, segurança, educação ,saúde etc, mais com tanto gatuno é por isso que nada vai para frente infelismente.

Arnaldo de Lima - Esta na cara ALCAIDE(PREFEITO WILSON), BERO-BERO(BERINHO)E CANDANGO(PEDRO HENRY) esta mais configurado.

Fonte: 24HorasNews

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Noticias


TRF-1ª Região concede liberdade para Anildo e José Rosa
O desembargador Candido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal-1ª Região reconsiderou sua decisão de manter preso o advogado José Antônio Rosa, ex-procurador geral da Prefeitura de Cuiabá, e o empresário Anildo Lima Barros, proprietário da empresa Gemini Construções, e cassou o mandados de prisão expedido pela Justiça Federal em Mato Grosso. Na medida, o magistrado de Brasília considerou que a defesa de ambos mostrou a desnecessidade de manutenção da reclusão. Os dois devem ser libertados até o começo da tarde.
Anildo Lima Barros e José Antônio Rosa – juntamente com mais oito pessoas, entre agentes públicos e empreiteiros – foram presos segunda-feira da semana passada por ordem do juiz federal Julier Sebastião da Silva. Todos são acusados de envolvimento em fraudes no processo de licitação das obras financiadas com verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Cuiabá e Várzea Grande. A prisão foi feita pela Polícia Federal, dentro da Operação Pacenas, que cumpriu ainda mais 34 mandados de busca e apreensão.
Seguem presos a diretora da Sanecap Ana Virgínia de Carvalho; Adilson Moreira da Silva, consultor de Licitação da Sanecap , Jaqueline Favetti, da Comissão de Licitação da Prefeitura de Várzea Grande; e os empresários Luiz Carlos Ritcher Fernandes, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção; Carlos Avalone Júnior, empresário, suplente de deputado e ex-secretário de Estado, e seu irmão Marcelo Avalone, donos da empreiteira “Dois Irmãos”; e Alexandre Schultz, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Pesada. Pires de Miranda se encontra preso no Carumbé e foi colocado na ala dos evangélicos. Marcelo Avalone foi internado na sexta-feira no Hospital São Matheus com pressão alta.
Da prisão, José Antônio Rosa encaminhou carta ao prefeito Wilson Santos pedindo exoneração do cargo. Em seu lugar entra o advogado Ussiel Tavares, ex-conselheiro federal da OAB e presidente do PSDB em Cuiabá. Rosa pediu para deixar o cargo de forma a se dedicar a sua defesa, segundo informou o prefeito. Um processo administrativo disciplinar foi aberta no âmbito da Prefeitura para averiguar o comportamento do então procurador-geral, bem como da servidora Ana Virgínia de Carvalho, da Comissão de Licitação.
A Polícia Federal indiciou, ao todo, nove dos 11 presos na Operação Pacenas. Eles deverão responder na Justiça pelos crimes de formação de quadrilha, frustração do caráter competitivo da licitação e advocacia administrativa (funcionário público que usa o cargo para interesses privados). Os contratos sob suspeita nas duas cidades somam R$ 400 milhões.




Copa já “comeu” R$ 20 milhões sem licitação de MT


O anúncio oficial do presidente da Federação Internacional de Futebol Associados (Fifa) , Joseph Blatter, de que Cuiabá é uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 se abateu sobre o chamado “devido processo legal” em Mato Grosso. Do festivo 31 de maio para cá, o Estado já gastou em torno de R$ 20 milhões sem que um tijolo ou palmo de asfalto tivesse sido colocado na cidade, que está a necessitar de obras urgentes. São as chamadas consultorias, verdadeiras “maquina de moer” recursos públicos. E o que é mais intrigante: todas as contratações sem licitação - evento tão necessário para reduzir custos, valorizar o dinheiro do contribuinte e dar transparência pública aos negócios.
Na sexta-feira de 7 de agosto, o “Diário Oficial do Estado” publicou a contratação pelo Estado da empresa Deloitte Touche Tohmatsu por R$ 4,2 milhões, destinado a serviços de consultoria para o Estado organizar a Copa e, também, da mesma forma, seguindo uma espécie de procedimento padrão, “fechou”, sem licitação, com a GCP Arquitetura Ltda por R$ 14,2 milhões. Os contratos foram abrigados na Secretaria de Desenvolvimento do Turismo, que já enfrenta problemas sérios para explicar a implantação do teleférico na Chapada dos Guimarães.
A Delloite já havia sido contratada pelo Estado para fazer a consultoria dos projetos a serem encaminhados à Fifa no processo de candidatura. Ganhou, sem licitação R$ 695 mil. A indicação da empresa, de base Suíça, saiu da própria “board”. Para entregar o contrato a empresa, o Governo alegou grau de especialidade. A Deloitte ficou com a consultoria de Cuiabá e Manaus, enquanto que a Price Waterhouse, outra gigante do setor de consultoria, foi contratada em Goiás, Pará e Rio Grande do Norte. Outra consultoria paga pelo Estado foi mais vigorosa: 762 mil para a Exe Extrategy e Turismo
Para entender melhor: a Delloite oferece serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria Tributária, Consultoria em Gestão de Riscos Empresariais, Corporate Finance, Consultoria Empresarial, Outsourcing, Consultoria em Capital Humano e Consultoria Atuarial para clientes dos mais diversos setores. A Exe Extrategy se vangloria de ter 200 consultores especializados em metodologias comprovadas que permitem converter a execução da estratégia em uma vantagem competitiva. A GPC Arquitetura, vai cuidar do projeto do novo Verdão.
O quadro que leva a concluir que o Estado está “torrando” dinheiro público em nome da Copa do Mundo de 2014 pode ser metido com a contratação da empresa Castro Mello Arquitetos Ltda, no valor de R$ 500 mil “para elaboração do projeto do Estádio do Verdão”. Esse projeto, levado para o Comitê da Fifa, acabou sendo arquivado sob a alegação de que a obra ficaria muito cara e inviável economicamente. Ainda assim, teve que pagar.
Há duas semanas, ao retornar das férias, o governador Blairo Maggi reuniu-se com representantes de todos os poderes. Socializou com eles a responsabilidade. Justificando a existência de um calendário que não deixa margem para muitas manobras, Maggi pediu apoio no sentido de que fosse evitada a tomada de medidas que pudessem engessar o desenvolvimento dos trabalhos. Os participantes ouviram uma explanação detalhada dos projetos arquitetônicos e obras de infraestrutura que serão realizadas para comportar o evento. E todos se comprometeram a ajudar. Porém, as críticas já se acentuam.
“Ora, se o Estado já pagou 500 mil para uma empresa elaborar o projeto do novo estádio, porque contratar outra por 14 milhões e 200 mil para elaborar outro projeto?” – questiona o advogado Auro Guilherme de Matos Ulysséa, especialista em Direito Público pelo Instituto Brasiliense e que vem acompanhando a “gastança da Copa” com preocupação. Ele acredita que a empresa contratada anteriormente não podia fazer as adequações a um preço bem mais modesto e acha que nem Oscar Niemayer cobraria tão alto por um projeto.
“Não podemos aceitar, sob o pretexto de sermos uma das sub-sedes da Copa do Mundo de 2014, todo e qualquer tipo de contrato, principalmente quando os mesmos apresentam valores exorbitantes e são celebrados sem licitação pública” – acrescentou o advogado, ao cobrar explicações detalhadas das autoridades sobre tais contratos.





Governo desconfia de fraude com simulação de vendas de milho em MT



A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso realizará perícia in loco nas empresas que comercializam grãos no Estado, principalmente milho, para checagem de estoques e verificação de documentos. A ação especial também está “de olho” no número de empresas do setor que foram abertas no último ano e na simulação de vendas de grãos, que teve aumento significativo na safra deste ano e corre o risco de perda por falta de estocagem ou comercialização. A operação envolve a participação da Secretaria de Segurança Pública, Delegacia Fazendária, Ministério Público e Polícia Civil.
Segundo Moraes, a força-tarefa tem a missão de desvendar o que está ocorrendo no segmento grãos, especialmente milho, tamanha a simulação de vendas do produto para exportação, mas que na verdade pode nem estar deixando Mato Grosso ou o País. “Nessas operações são emitidas guias de exportação que não geram incidência de ICMS e o produto acaba sendo comercializado no mercado interno em vantagem contra os que recolheram devidamente o imposto”, explicou o secretário de Fazenda.
Outro fator que despertou a atenção do Fisco estadual, destacou Eder Moraes, foi a abertura de um grande número de empresas que comercializam milho nos últimos 18 meses em Mato Grosso. De janeiro de 2008 e junho de 2009 foram abertos 98 estabelecimentos neste ramo. “Também nos chamou a atenção o fato de não haver na Secretaria de Fazenda registro do trânsito de boa parte do escoamento de milho subsidiado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento)”, disse o chefe da Fazenda estadual.
Uma delegacia especializada em crimes contra a ordem tributária de forma específica nos segmentos de combustíveis, grãos e frigoríficos está sendo criada dentro da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso, na unidade da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Administração Pública já existente no órgão. O objetivo é combater de forma mais incisiva os crimes contra a ordem tributária, envolvendo combustíveis, como sonegação, adulteração, escriturações fiscais, roubos; comércio de grãos, em especial milho; e frigoríficos clandestinos, ilícitos já detectados pela fiscalização.
Uma das principais operações a ser realizada pelos fiscais de tributos estaduais e policiais que combaterão a sonegação acontecerá no município de Alto Taquari (509 quilômetros de Cuiabá), na divisa com Mato Grosso do Sul, justamente por se encontrar na cidade o Terminal Ferroviário da Ferronorte, onde se tem a maior concentração e comercialização de combustíveis, frigoríficos e grãos. Estes produtos são embarcados para os grandes centros nacionais.





Mauro Mendes descarta candidatura e diz apoiar o projeto do governador Maggi



O empresário Mauro Mendes (PR) garantiu nesta segunda-feira que neste momento não tem nenhuma pretensão em ser candidato a qualquer cargo público nas próximas eleições e voltou a defender que o vice-governador Silval Barbosa (PMDB) apoiado pelo governador Blairo Maggi é um bom nome para dar continuidade ao projeto que vem sendo tocado desde 2002. Indagado se defendia o nome de Luis Antônio Pagot, diretor-presidente do Dnit, ele revelou apenas tratar-se de um bom nome, mas que é preciso esperar o início de 2010 para ver como vai ficar o cenário político.
Ao participar do programa Cidada Independente do jornalista e radialista Edvaldo Ribeiro, da rádio Cidade, Mauro Mendes, optou sempre em desvincular qualquer possibilidade em disputar algum cargo eletivo na próxima eleição, como a de ser o vice-governador na chapa de Silval Barbosa, como quer o PMDB capitaneado por seu presidente deputado federal Carlos Bezerra. “Neste momento estou focado para outros assuntos, como minhas empresas e a Fiemt, onde acabou de ser reeleito para um segundo mandato”, despistou.
Com relação as recentes declarações do governador Blairo Maggi que disse que o apóia para voltar a disputar a prefeitura de Cuiabá em 2012, Mendes lembrou que na primeira campanha começou com 0,8% nas pesquisas, que foi ao segundo turno, conquistando 40% dos votos e voltou a repetir que sua vida não está focada a processos eleitorais e reafirmar ser contrário a seguidas eleições como acontece no Brasil. “O Brasil não suporta tantas eleições seguidas. Eleitor quer saber de resultados, não de tanta eleição. Não dá para sair candidato a governador em cima da hora. Neste momento não discuto, não sou candidato a nada. Tenho compromissos assumidos”, disse defendendo que o projeto iniciado pelo governador Blairo Maggi precisa ter continuidade. “Defendo que o projeto iniciado pelo governador tem de ter continuidade. Vai trazer grande contribuição para diversas áreas. Não resolveu tudo, mas está no caminho certo. Precisa de alguém para continuar na mesma linha. Nada vai acontecer com mera obra da natureza. Precisa trabalhar, apontar diretrizes, fazer o rumo. Governantes precisam ser competentes. Em Mato Grosso tem pessoas com capacidade para comandar. E Silval Barbosa é um deles”, explica.
Com relação ao diretor-presidente do Dnit, Luis Antônio Pagot, Mauro Mendes procurou ser econômico ao mencionar apenas que é um bom nome do PR, que pode sair candidato. Mas esclareceu que é preciso esperar o início de 2010, quando o cenário estará mais definido e pode alterar completamente. “É preciso ser coerente. Não discuto 2010, imagina 2012.”, completou.




Criminalidade X perfil do criminoso

Muito se fala sobre o perfil do criminoso ou do infrator e dos crimes. É nesse contexto em que muitos discursos se cruzam, surgem e tentam dar conta do que nos acontece.

Os discursos sobre violência e o perfil do criminoso são marcados por uma característica, que é o da sua “insuficiência”. A remissão do problema sempre está adstrita à falência das instituições (Família, Escola, Governo) e comumente se revelam insuficientes, contudo, a perplexidade permanece.

Nesse cenário, pergunta-se: Por que, em condições semelhantes, um indivíduo se torna criminoso e outro não?

A resposta talvez aflorasse se considerarmos o crime, de forma geral, como sendo um grito, um alerta, sinal do profundo mal-estar civilizatório. Os delitos que surgem com intensidade cada vez maior, devem nos chamar a atenção para a violência social, a que permeia as relações, as instituições, o nosso modo e possibilidade de viver, dados pela mídia, pelo sucesso, pelo consumismo, pela necessidade de sermos “vistos” e “ouvidos”.

Esse comportamento criminoso que tanto nos assusta, constitui um conjunto de ações elencadas por um indivíduo, que desencadeia o crime propriamente dito. Neste padrão de comportamento são confeccionados elementos diferenciados que caracterizam o sujeito autor, mesmo quando este seja desconhecido. A este conjunto de elementos compostos, dá-se o nome de Modus Operandi (MO). O MO é o método de trabalho do criminoso, determinado pela forma, pelos instrumentos usados para perpetração criminosa, pelo tipo de vítima ou contextualização do crime. Um comportamento aprendido e reproduzido sistematicamente pode se aperfeiçoar na medida em que o criminoso vai aperfeiçoando a sua forma de agir. O Modus Operandi pode ser regido pela assinatura do criminoso, que é a forma pela qual o mesmo alcança a satisfação emocional na execução do ato.

Atualmente temos um novo perfil do criminoso, aquele que se envolve com o tráfico de drogas. Como a droga da moda é a droga sintética, entre elas o ecstasy, feito com substâncias químicas que requerem alta tecnologia na manipulação, ela é muito cara. Assim, os traficantes têm de pertencer a uma classe social mais abastada, para poderem entrar nesse maldito comércio ilegal. E desta forma, aparecem os universitários das classes média e alta.

Especialistas comentam que vários fatores levam o jovem a se arriscar nesse mundo criminoso e perigoso: a necessidade de se sentirem aceitos por um grupo; solidão; a insegurança e os excessos da sociedade de consumo; autoafirmação, etc.

Destarte, nas duas últimas décadas, o aumento da violência causou forte impacto sócioeconômico nas grandes e médias cidades, o chamado “custo da criminalidade”, onde a própria configuração urbana sofreu mudanças.

O cenário é hoje pontuado por condomínios, ruas e bairros fechados, segurança particular, residências com altos muros, câmeras e cercas eletrificadas.

Diante desse quadro, precisamos diferenciar os tipos de crimes e os locais onde ocorrem, para buscarmos compreender as motivações e o perfil do criminoso. Sendo que os crimes contra o Patrimônio (roubos e furtos), em geral, acontecem em bairros de classe média alta, por exemplo. Onde existe relação direta com os níveis de riqueza e não com os de pobreza, como geralmente é dito. Já os crimes contra a Vida e contra a Pessoa (homicídio, ameaça, lesão corporal, etc.), ocorrem, em maior número, nos bairros pobres, e as motivações são passionais ou relacionadas ao tráfico de drogas e ao consumo exagerado de bebida alcoólica, em sua maioria.





Denúncia é transformada em representação interna pelo TCE
O Tribunal de Contas transformou em representação interna uma denúncia apresentada contra a Prefeitura de Jaciara por uma empresa, com base no artigo 113 da Lei de Licitações. Pela decisão, a referida lei garante legitimidade a pessoa jurídica para apresentar denúncias ou representações sobre irregularidades envolvendo procedimentos licitatórios e execução contratual. O entendimento foi aprovado durante a sessão desta terça-feira, dia 11.
A denúncia contra a Prefeitura de Jaciara, apresentada pela empresa Pizzatto Materiais Elétricos Ltda, trata de supostos débitos de compras realizadas no período de setembro de 2002 a fevereiro de 2004, com base em procedimentos licitatórios na modalidade carta convite.
Na discussão do processo, o Ministério Público e o conselheiro relator Waldir Teis explicitaram divergências de entendimento quanto a legitimidade de pessoa jurídica oferecer denúncia ao Tribunal de Contas. O auditor substituto de conselheiro Luiz Henrique Lima concordou com o relator no que tange a impedir a utilização de instrumentos processuais junto ao TCE para tutela de interesse privado.
O processo foi transformado em representação interna e no mérito será incluído como ponto de verificação na auditoria das contas de 2009.
TCE/MT



Homem tem como melhor amigo
um crocodilo de 5 metros
O pescador costarriquenho Chito, de 52 anos, adora brincar com seu amigo "Pocho", um crocodilo de mais de 5 metros de comprimento e 445 quilos, segundo reportagem do jornal inglês "The Sun".
Chito com seu amigo 'Pocho', um crocodilo de mais de 5 metros. (Foto: Reprodução/The Sun)
De acordo com o periódico, o homem tira suspiros de espanto de espectadores quando nada ao lado de um dos predadores mais perigosos do mundo. Chamado de "Chito Louco", o pescador chega a dar abraços em "Pocho".
"Pocho é o meu melhor amigo. Isso é uma rotina muito perigosa, mas temos um bom relacionamento", disse Chito, destacando que seria algo muito perigoso para qualquer outra pessoa entrar na água.
Chito fez amizade com o crocodilo após encontrá-lo ferido com um tiro há 20 anos. O réptil tinha sido baleado no olho esquerdo por um criador de gados e quase morreu. "Ele estava muito magro, pesando apenas cerca de 68 quilos", disse.





Santos deve disputar Senado; Silval quer Mendes de vice
Wilson Santos tende a recuar do Paiaguás e concorrer ao Senado, com Jayme para governador, enquanto Silval Barbosa continua em pré-campanha ao Paiaguás, na esperança de ter Mauro Mendes (PR) de vice
O quadro eleitoral rumo à sucessão de 2010, agora sob os efeitos do estrago nas obras do PAC em Cuiabá com a descoberta de irregularidades nos processos licitatórios e até decretação de 11 prisões, tende a levar o prefeito Wilson Santos (PSDB) a recuar da pré-candidatura a governador. Ele não está envolvido no escândalo, mas sua gestão foi atingida em cheio. Em meio a tantas conjecturas, o tucanato já discute a hipótese de lançar o prefeito ao Senado, quando estarão em disputa duas das três vagas reservadas a representatividade de Mato Grosso no Congresso Nacional. Nesse caso, o candidato da oposição ao Palácio Paiaguás seria o senador Jayme Campos, cacique político do DEM (ex-PFL).
Assim, Jayme e Santos, que foram adversários políticos no passado, se juntariam, inclusive sob orientação nacional dos seus partidos. A outra candidatura ao Senado ficaria com o já senador democrata Gilberto Goellner, pré-candidato à reeleição. Já Jayme teria um vice do PSDB cujo nome está sendo debatido internamente. Um dos cogitados seria o ex-vice-governador Rogério Salles, de Rondonópolis. No Nortão, como estratégia para contrapor o nome do provável adversário Silval Barbosa (PMDB), surge o nome do ex-prefeito de Sinop, Nilson Leitão (PSDB), apesar dele próprio resistir porque trabalha pré-candidatura a deputado federal. Na Baixada Cuiabana, o tucanato lança à discussão o nome da deputada federal Thelma de Oliveira, mas esbarra na tal base eleitoral. Acontece que tanto Thelma quanto Jayme reunem a maioria de seus eleitores na Grande Cuiabá.
O desgaste que Santos deve enfrentar de agora para frente, mesmo se tratando hoje do nome que melhor pontua nas pesquisas de intenção de voto na maioria dos municípios mato-grossenses, deve provocar nova mudança no curso das pré-candidaturas majoritárias. Jayme, que já foi governador (91/94) voltou a se animar para entrar na corrida à sucessão do governador Blairo Maggi. Como existe um pré-acordo entre o DEM e o PSDB, no sentido de lançar Jayme ou Santos, tendo como critério quem estiver em melhores condições sobre densidade eleitoral, a sinalização hoje seria pela candidatura do democrata. Se juntaria ao grupo o PTB do vice-prefeito da Capital Chico Galindo.
Chapa governista
Já os governistas se juntariam em torno do nome do vice-governador Silval Barbosa (PMDB). Para contemplar a turma da botina, grupo mais próximo do governador Blairo Maggi, o PR "emplacaria" como vice da chapa o nome do empresário Mauro Mendes, presidente da Federação das Indústrias (Fiemt) e derrotado a prefeito de Cuiabá no ano passado. Essa possibilidade de aliança PMDB/PR, com Silval e Mendes, começa a ser difundida nas bases pelo presidente regional da legenda peemedebista, deputado Carlos Bezerra. Ele já adiantou a correligionários que "seria a chapa ideal" para ajudar o PMDB a reconquistar o Paiaguás. A última vez que o partido conduziu o Estado foi na década de 80, com o próprio Bezerra. O PT se juntaria ao grupo e com direito a lançar um nome ao Senado, seja dentro do projeto de reeleição de Serys Marly, seja com o deputado federal Carlos Abicalil.
Com a formação dos dois grupos, fica como espécie de "fiel da balança" o PP do presidente da Assembleia, José Riva. O partido se mantém no muro. Ora ensaia o nome de Riva para governador, ora para senador. Com Riva estão o deputado federal Pedro Henry e o secretário de Ciência e Tecnologia do governo Maggi, Chico Daltro. Enquanto o quadro eleitoral segue incerto, o PP "namora" com todos, mesmo com a pecha de estar agindo com traição.


Autor: RDNews




Ex-presidente Sinéia Abreu terá de devolver R$ 137 mil
A ex-vice-prefeita e ex-presidente da Câmara Municipal de Sinop (a 500 km ao Norte da Capital), além de amargar derrota à reeleição nas urnas do ano passado, ainda tem contas a acertar com a Justiça. Seu balancete de 2008, último ano como presidente do Legislativo sinopense, foi rejeitado pelo Pleno do Tribunal de Contas do Estado devido a uma série de irregularidades. Agora, ela terá de devolver cerca de R$ 137 mil, correspondentes hoje ao valor da multa aplicada que chegou a 4,2 mil UPFs.
Entre as irregularidades detectadas sob Sinéia estão consumo de materiais adiquiridos a poucos dias de concluir a gestão, aquisições superfaturadas e comprovadas com notas fiscais falsas, bens permanentes que não foram encontrados nas dependências da Câmara, como também despesas consideradas "estranhas". Por causa disso, os conselheiros do TCE, sob relatoria de Valter Albano, aplicariam uma multa de R$ 78,9 mil à ex-vereadora do PSDB.
Além dos gastos excessivos, a ex-presidente da Câmara ainda deve explicações sobre aquisição de aparelhos de ar condicionados. As contas não fecham. Essa irregularidade levou o TCE a aplicar outra multa à tucana, desta vez de R$ 58,4 mil, totalizando R$ 137 mil. Por conta de acusação de ingerência de divergências, Sinéia acabou entregue ao ostracismo político, tanto que buscou novo mandato e só obteve nas urnas do ano passado 437 votos. Ficou na quinta suplência.