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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ESCANDALO NO GOVERNO MAGGI - Licitação que escolheu Mercatto, DMD e Casa D`Idéias está bichada. Justiça dá liminar a agência prejudicada.
Desembargador Evandro Stábile concede liminar e licitação para a escolha das agências de publicidade que atenderão ao governo Maggi está suspensa. A agência AS&M foi quem conseguiu a liminar. O secretário da Secom militarizada, Eumar Novacki, e o publicitário Júlio Valmórbida tem muito que explicar.


OUTRA OPINIÃO


Desembargador Evandro Stábile anula licitação da Secom; resta saber se ele não vai voltar atrás, como já fez anteriormente beneficiando Novacki

Por Alexandre Apra

Comentário meu: Resta saber até quando essa decisão vai valer, tendo em vista que foi dada pelo desembargador Evandro Stábile, que tem se notabilizado por "voltar atrás" em algumas decisões liminares. A foto acima, por exemplo, foi tirada no exato mesmo dia em que Stábile decidiu anular a promoção de policiais militares, inclusive a do major Eumar Novacki, que aparece bem sorridente ao lado do também secretário de Estado de Comunicação Social. A foto foi publicada no site da Secom.

Mais estranho ainda é que depois do sorridente e alegre encontro entre magistrado e parte litigante, Stábile voltou atrás na sua própria decisão, o que permitiu a Novacki, Alexander Maia e outros policiais receberam promoção. Não tem jeito: Mato Grosso é Mato Grosso!

Fonte blog A Política




PROPAGANDA
Agências derrotadas têm recursos negados pela Secom

Duas empresas derrotadas na licitação do governo do Estado para contratação de agências de publicidade recorreram da decisão da Comissão de Julgamento, presidida pelo secretário adjunto de Publicidade e Marketing, Júlio Valmórbida, que escolheu as empresas Casa D´Ideias, Mercatto e DMD para elaborar as propagandas do Executivo - saiba mais aqui.

Dois recursos foram apresentados pela Invent Comunicação Integrada, de propriedade da empresária Flávia de Figueiredo Vilela Camilotti. A empresa alegou que sua proposta possuía melhor condição técnica do que a DMD e pediu a correção da pontuação e, em conseqüência, da classificação no processo licitatório.

Conforme a defesa da Invent, há contradições na proposta da DMD referentes a profissionais próprios, recursos materiais e infraestrutura. Alegou também que outra empresa vencedora, a Mercatto, possui menos profissionais com nível superior do que a Invent e que o prazo apresentado para o cumprimento dos trabalhos era menor do que o da Mercatto. Outra falha, conforme a empresa, é relacionada à interpretação do briefing proposto, o que teria comprometido o desenvolvimento de toda a linha de criação da campanha da Mercatto. “As empresas Cada D´Idéias e DMD também se equivocaram na interpretação, pois não fizeram distinção entre o número real de casas construídas e conveniadas”, alegou a Invent.

Ao negar o recurso, Valmórbida destacou que a DMD possui quadro de profissionais condizente com a nota aferida pela comissão. “A requerente (Invent) quer sua nota aumentada por possuir 27 profissionais, sendo 14 de nível superior, porém ela não leva em conta que uma maior quantidade de profissionais, ou profissionais de nível superior, não são exigidos no edital”. Segundo ele, só foi exigido que um dos profissionais do quadro de funcionários da agência tenha formação superior. “Não se pode fazer relação direta entre formação superior e capacidade técnica, como quer a requerente”. Quanto à alegação de entrega das peças publicitárias num prazo inferior, Valmórbida observou que “rapidez não é sinônimo de eficiência ou de capacidade de atendimento, visto isoladamente como propõe a recorrente. Não há, no entendimento da Comissão Especial de Licitação, motivo para a revisão da nota”.

Ao avaliar o argumento da Invent de que houve equívoco dos profissionais das empresas vencedoras na interpretação do briefing, o secretário adjunto ponderou que cabia a cada agência traçar a estratégia de comunicação. “Os critérios avaliados foram: a idéia criativa, a sua pertinência, a clareza da exposição e a qualidade da execução e do acabamento, critérios cumpridos a contento pela empresa DMD”. Valmórbida também sustentou que, em momento algum, o edital exige dos participantes a apresentação do número de casas construídas e conveniadas.

Outra empresa que ingressou com recurso administrativo foi a AS&M. A agência de publicidade pediu a anulação do resultado da fase técnica da licitação, até que seja dissolvida a atual comissão responsável pela escolha das empresas. Também solicitou a realização de novo julgamento. Ao negar o recurso, o secretário estadual de Comunicação, Eumar Novacki, argumentou que não foram encontradas justificativas para a anulação do certame, nem para o afastamento de membros da comissão. “Além do mais, em nenhum momento fora questionado, principalmente quando da publicação da portaria que designava os membros da Comissão Especial de Licitação, a competência de qualquer um deles. Não justifica, portanto, que agora a comissão seja dissolvida”, justificou Novacki. (Andréa Haddad)

RD News

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