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terça-feira, 18 de agosto de 2009

"Alcaide", "Candango" e "Português" são os enigmas do PAC em Cuiabá

“Alcaide”, “Candango”, “Português”, “Bero-Bero”. Quem são estes personagens, que fazem parte do amplo diálogo de empreiteiros e servidores públicos municipais que foram presos na Operação Pacenas, da Polícia Federal na semana passada? Interceptados em escutas telefônicas da PR, eles são considerados os enigmas de todo o processo e sujeitos que, apesar de ocultos podem mostrar, ao final das investigações o tamanho de rombo que foi provocado nos cofres públicos.
Saber os nomes e sobrenomes destes personagens tem levado os investigadores da Polícia Federal e seus delegados a muitas perguntas durante todo o interrogatório que foi feito nesta semana com os envolvidos na Operação Pacenas. Mas descobrir quem são parece que vai demorar ainda mais algum tempo. O inquérito deverá ser apurado em dez dias e nem o juiz federal Julier Sebastião da Silva, que determinou a prisão dos envolvidos das enigmáticas figuras tão citadas nas citações telefônicas. “Não é só o povo mato-grossense que quer saber quem são. Eu também quero. Estou curioso para isso”, disse o juiz durante entrevista ao programa “Cidade Independente”, de Edivaldo Ribeiro, na rádio Cidade.
Ao falar da Operação Pacenas e de suas conseqüências, o magistrado disse que as obras do PAC só vão retomar sua normalidade depois que as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande exonerarem os servidores públicos municipais que eram responsáveis pelas licitações e realizarem novas licitações. Antes disso o dinheiro para pagamento das obras continuará bloqueado. “Não tem como reiniciar as obras sem uma nova licitação. Esta que existiu é tema de investigação, foi constatadas fraudes. É preciso fazer a coisa direita, de forma honesta”, assegurou.
Segundo Julier Sebastião da Silva, as prefeituras terão de ter rapidez nos processos enquanto a realização do PAC enquanto as novas licitações sejam feitas. “Primeiro é anular as atuais licitações, promover novas, sem vícios. Exonerar servidores públicos envolvidos. Não podem mais atrapalhar as investigações. São medidas importantes, que vão dar tranqüilidade a população. Prefeituras precisam tomar providências, obras paradas não sejam dilapidadas”.
Na segunda-feira foi aventada a possibilidade do Exército tocar as obras enquanto não é realizada uma nova licitação. Segundo o magistrado isso só poderá acontecer se houver um comum acordo entre os governos municipais, estaduais em federal. Ele avalia que é uma possibilidade remota, que também precisa do aval da Justiça Federal, após análise do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público. “O melhor é acelerar o processo de licitação”, diz, lembrando que as novas comissões terão a obrigação de trabalhar de forma honesta e correta para ver quais as empresas se encontram em condições de realizar as obras. Ele acha difícil as empreiteiras que estão sendo investigadas neste processo terem alguma chance de vencerem a próxima licitação. “Elas estão com seus capitais bloqueados, tiveram seus contratos anulados por fraudes. São alvo de investigações. Mas tudo isso vai depender a lisura com que as novas comissões de licitações vão trabalhar para evitar que novos processos sejam cumpridos.”

Comentários:


joao pedro - quem não sabe que alcaide é prefeito

PITTI - Faltou um, Arnaldo - Portugues é o dono do consorcio veloso/tejofran - lote 2.
Antonio - acertou na mosca o Arnaldo, so não sabe quem não quer.

maria lucia -É muito triste agente presenciar essa falta de respeito com o dinheiro público, é assim mesmo antes da eleição há promessa de trasnparência e depois é isso que vira, ainda vai dizer que o seu prefeito não sabia??? conta outra.quantas coisas o povo precisa, segurança, educação ,saúde etc, mais com tanto gatuno é por isso que nada vai para frente infelismente.

Arnaldo de Lima - Esta na cara ALCAIDE(PREFEITO WILSON), BERO-BERO(BERINHO)E CANDANGO(PEDRO HENRY) esta mais configurado.

Fonte: 24HorasNews

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