
sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pouco mais de 10%, se tanto, das vagas ofertadas pelo megaconcurso promovido pelo governo de Mato Grosso serão preenchidas até o final de 2010. No máximo, serão substituídos os professores interinos. Quanto aos candidatos aprovados para os demais cargos e funções, estes ficarão no "veremos", segundo informação divulgada no final da tarde de ontem na estreia do "Jornal de Mato Grosso", na TV Cidade Verde O melhor, sem aspas, de tudo:
Jurisprudência a respeito acabou com o velho golpe do prazo de validade vencido e assegura aos aprovados o direito à vaga -- afinal, como ensinava Madame Socilla às pudicas alunas do Colégio Sião: "Quem não aguenta pau não faz propaganda de cu".
Traduzindo:
"Meu rei" e seu sucessor terão de rebolar para arranchar os 10 mil concursados, o que representará uma despesa de custeio qualquer coisa muito parecida com 50 milhões de reais/mês, incluindo salários, encargos sociais, mordomias e outros "ingredientes" -- sob pena de responder a crime de (ir)responsabilidade.
"Melhor" -- com aspas, claro -- ainda:
A Secretaria Estadual de Administração, que já demonstrou toda sua "competência" ao marcar -- e depois desmarcar -- a data do certame, porque coincidia com a do Enade, não faz a menor idéia de onde vai alojar os esperados 200 mil canditados que farão as provas, apenas em Cuiabá, nem onde irá arranjar fiscais suficientes para garantir a lisura do concurso.
(SUPERSITEGOOD)

Não é a toa que é chamado de supersecretário da atual administração. Pagamentos e recebimentos a última palavra é dele.
"Várzea Grande não tem comando, não tem prefeito, ninguém se manifesta contra o descaso com que a atual administração trata a cidade", salientou Júlio Campos ao destacar, com muita propriedade, que os diversos segmentos da sociedade, como Associação Comercial e demais entidades fecharam os olhos para a situação de desordem que tomou conta do município.
"Parece que o prefeito é o sobrinho, Pedro Elias", frisou Júlio Campos ao mostrar que o gestor se esconde e não enfrenta os problemas graves que assola a cidade, consequentemente quem paga o preço é a população.

“Esse assunto já está superado, antes de começado. A licença já está até acabando. Não tenho rabo preso com ninguém. Não devo satisfação a nenhum cacique. Eu não tenho mais nada a acrescentar em relação a isso”, afirmou Jayme Campos em entrevista a uma emissora de rádio.
Após ser denunciado ao Ministério Público de Mato Grosso (MPE), Tribunal de Contas (TCE), Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Ministério Público Federal (MPF), agora será a vez da Câmara de Vereadores de Várzea Grande se pronunciar - sobre o pedido de cassação do prefeito Murilo Domingos (PR), por conta de denúncia feita pelo ex-secretário de Esportes e Lazer, Edilson Baracat.
Jorge Luiz Siqueira Farias, advogado de Edilson Baracat, afirmou com exclusividade ao VG Notícias que irá ingressar junto a Câmara de Vereadores, com pedido de cassação do prefeito Murilo Domingos. Com base no Decreto-Lei 201/67, artigo 4º, X, o advogado disse que o prefeito ao proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo - simulando desapropriação com intuito de usar recursos para compra de votos - forjar documento para dizer que Edilson Baracat havia desistido do restante do pagamento da desapropriação, enseja em cassação de mandato eletivo.
Siqueira explicou que a fraude ocorreu em dezembro do ano passado e tem como vítima o ex-secretário municipal de Esportes e Lazer, Edilson Baracat. Segundo representação oferecida ao MPE em 24 de maio de 2009 , ele foi enganado pela prefeitura no momento em que foi receber a segunda parcela referente à indenização pela desapropriação de um terreno de sua propriedade – uma área de 900 metros quadrados onde atualmente está edificado o Ginásio de Esportes Fiotão.
De acordo com o Decreto nº. 36/2008, a avaliação do imóvel é de R$ 135 mil – valor que seria acrescido de juros compensatórios de 12% ao ano, já que a desapropriação ocorreu em meados de 1980, mas só agora estava sendo regularizada. O montante total corrigido soma R$ 1.302.249,57 – que seria pago em parcelas, sendo que a primeira foi transação efetuada ocorreu no dia 02 de outubro do ano passado, no valor de R$ 40 mil.
Conforme a representação ao MPE, no dia 23 de dezembro de 2008, Edílson procurou o secretário de Fazenda, Rachid Mamed, para receber R$ 45 mil (valor da segunda parcela). Foi encaminhado à Contadoria, onde a servidora Suzete Jesus Castanho, apresentou um calhamaço de papéis para serem assinados para liberar o pagamento do montante – entre eles a Ordem de Pagamento, mas acabou assinando, na verdade, um “Termo de Acordo” abrindo mão de receber o restante do dinheiro, além de renunciar o direito à correção monetária e aos juros de mora e compensatórios.
(VG NOTICIAS)

Nos últimos meses, importantes lideranças se filiaram ao partido e no próximo dia 26 será a vez do empresário do ramo de Comunicação, Roberto Donner, de Sinop. "E vamos filiar outras lideranças até o dia 30", garante.

"Provavelmente, as obras não serão entregues em setembro de 2010 pelos problemas que estamos enfrentando", disse o tucano, em entrevista à Rádio Cidade.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
para contratar consultoria de amigos
A verba indenizatória dos senadores tem sido usada para contratar consultorias de amigos e aliados - embora o Senado tenha 170 consultores legislativos em seu quadro -, fazer propaganda em rádios e jornais regionais na véspera de um ano eleitoral, além de ter virado um vale-refeição de luxo. A denúncia é do jornal O Estado de S. Paulo. Cada senador recebe um salário de R$ 16,5 mil, mas ganha uma verba extra de R$ 15 mil por mês para alugar escritório político, bancar compras de material, consultorias, viagens e alimentação, desde que essas despesas tenham relação com o mandato.
Segundo o jornal, não há nenhuma fiscalização sobre o conteúdo das notas fiscais apresentadas pelos parlamentares. Vale o documento que o senador entrega, sem necessidade de justificativa. Em junho, depois de muita pressão, o Senado passou a divulgar o nome das empresas que receberam, desde abril, esses recursos da verba indenizatória, incluindo os valores. O passado, por enquanto, continua sob segredo.
Ainda de acordo com o Estado de S. Paulo, a relação de restaurantes frequentados pelos senadores nos últimos cinco meses, com dinheiro do Congresso, revela um guia gastronômico. Destacam-se, principalmente, as refeições que variam de R$ 500 a R$ 2,2 mil.
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) é um dos campeões no uso da verba indenizatória extra em rádios e jornais regionais, denuncia o Estado. Foram R$ 40 mil nos últimos meses. Somente em agosto ele desembolsou R$ 14 mil dos cofres do Senado, distribuídos em, pelo menos, dez rádios de Rondônia. Seu colega de estado Expedito Júnior (PR) não fica longe - gastou R$ 30 mil desde abril em órgãos de comunicação.
Quando o assunto é "consultoria", descobre-se que funcionários da Câmara são contratados pelo Senado e aliados de senadores recebem por serviços prestados à Casa. O senador Adelmir Santana (DEM-DF), por exemplo, pagou R$ 12 mil, em maio, à Guimarães Baião Consultores Associados. A empresa pertence a Carlos Augusto Guimarães Baião. Ele é diretor do instituto de pesquisa da Federação do Comércio (Fecomércio) de Brasília. A federação é presidida pelo próprio senador.
O senador Gilberto Goellner (DEM-MT) contratou os serviços da Consultoria Empresarial R&N, com sede em Brasília. A empresa pertence a um funcionário de confiança da Câmara, Nelson Vieira Fraga Filho. Ele é lotado na Comissão de Agricultura da Casa.
Além de "quentinhas" para os assessores, o senador Fernando Collor (PTB-AL) usa a verba indenizatória em restaurantes como o Porcão, em Brasília - onde o rodízio da churrascaria custa R$ 72 por pessoa. Uma das notas do Porcão, apresentada por Collor, é de R$ 841.
Durante o recesso parlamentar de julho, o senador usou R$ 518 da verba em visita à churrascaria Fogo de Chão, cujo preço por pessoa - sem bebida e sobremesa - é de R$ 79. Pelo mesmo restaurante passou o tucano Eduardo Azeredo (MG), mas na unidade de Belo Horizonte. Gastou R$ 763,60.
O presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), gastou R$ 600 no restaurante Lake?s. Ex-primeiro-secretário, Efraim Morais (DEM-PB), assim como Collor, também passou pelo Porcão, onde deixou R$ 560 pagos pela verba indenizatória do Senado. Esteve também no tradicional ponto político Piantella, famoso pelos vinhos e receitas clássicas, onde pagou uma conta de R$ 596.
No dia 30 de julho, o corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), gastou R$ 1,4 mil da verba indenizatória na churrascaria Park Grill, na zona leste de São Paulo. Candidato em 2010, ele bancou toda a conta de um encontro com delegados do PTB do bairro paulistano. Já Valter Pereira (PMDB-MS) apresentou uma nota do Buffet Campo Grande, referente a junho, no valor de R$ 2,2 mil.
Quando visitam São Paulo, alguns senadores costumam aproveitar essa verba para ir ao Parigi, do grupo Fasano, na movimentada Rua Amauri, no Itaim Bibi. Os pratos costumam custar mais de R$ 100. O senador baiano ACM Júnior (DEM-BA) esteve no local em maio e desembolsou R$ 247 da ajuda extra do Senado. Seu colega Adelmir Santana consumiu mais do que o dobro no mesmo restaurante, R$ 546, e o Senado também bancou essa conta. Adelmir, que mora em Brasília, gastou R$ 420 numa noite no Piantella. No Trapiche Adelaide, ambiente da alta gastronomia baiana - com pratos acima de R$ 70 -, ACM Júnior pagou uma conta de R$ 704 com o dinheiro do Senado.
Redação 24 Horas News
A gentileza de chamar o economista Luís Antônio Pagot, diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre (DNIT) em seu gabinete no Senado Federal para dizer que estaria se licenciando do cargo – para tratar de assuntos particulares – por 130 dias foi “armação” do senador Jayme Campos (DEM). Essa é, pelo menos, a opinião do deputado federal Wellington Fagundes, presidente do Partido da República em Mato Grosso. “Seria mais honesto da parte dele se viesse aqui e falasse que está fazendo política com isso” – enfatizou o parlamentar, ao destacar que ainda busca uma “saída” para o caso. Pagot é primeiro suplente de Jayme Campos.
Fagundes acentuou que a licença de Jayme, agregado a uma orientação jurídica, “foi de caso pensado” com a finalidade de encurralar o diretor-presidente do DNIT, com quem mantém duras divergências políticas. “Ele poderia ter tirado duas licenças” – observou. A licença forçaria Pagot a optar entre o DNIT e o Senado. Caso não assuma em 30 dias, ficará configurada a renuncia tácita, assumindo o segundo suplente, que é o ex-vice governador Osvaldo Sobrinho, do PTB, atual secretário de Governo da Prefeitura de Cuiabá.
Pagot antecipou neste final de semana prolongado que deverá continuar à frente do órgão, seguindo orientação do governador Blairo Maggi. Primeiro porque considera a questão do espaço político para o Estado como sendo fundamental. No DNIT existem diversos projetos considerados fundamentais para os interesses de Mato Grosso. Segundo porque não teria garantias de retornar ao cargo, se assumisse a suplência. Além do que, se tivesse essa garantia, teria que enfrentar uma nova sabatina no Senado – cuja primeira experiência foi dura, já que o órgão é disputado por todas as bancadas políticas. Na época, Pagot enfrentou fortes resistências e teve que responder a denúncia de ser receber salários irregulares.
“Se ele for mesmo candidato ao Governo, o povo vai julgar essa atitude política” – acrescentou Fagundes, ao participar do programa “Cidade Independente”, da CidadeFM. Fazendo questão de sempre frisar que estava tratando a discussão no campo político – já que mantém amizade pessoal com o senador Jayme Campos, a quem sugeriu certo destrambelhamento “por declarações rompantes” - Fagundes anunciou para sexta-feira próxima uma reunião da base de Governo. Inclusive com a participação dos Democratas, partido de Jayme Campos. A idéia é discutir o assunto e também enquadrar as siglas que ajudaram a eleger Blairo Maggi e que estão no Governo.
A situação na base aliada é pendente em favor de Silval Barbosa, do PMDB, atual vice-governador do Estado. Pelo menos na avaliação do próprio Wellington, que tem procurado ajudar a “carregar” a postulação do peemedebista. Com a decisão de Maggi em não disputar a eleição de 2010, Wellington teve “aprovado” seu projeto para disputar uma das vaga de Mato Grosso no Senado Federal. A outra fica com o Partido dos Trabalhadores. Essa situação, porém, não é unânime. Longe disso! O próprio grupo de Pagot faz gestões para que o partido tenha candidato próprio e faz questão de manter aberto o espaço para uma eventual filiação do juiz federal Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara Federal. Se isso acontecer, dificilmente Fagundes seria candidato ao Senado e teria que arquivar o projeto.
A pauta da reunião de sexta-feira, dia 11, tem contornos de definição. “Queremos que o DEM diga que está pensando” – comentou. Tanto no caso de Pagot quanto em relação a 2010. “Não queremos criar conflitos. Queremos buscar solução” – frisou o dirigente republicano. Ele enfatizou que é orientação do governador Maggi procurar sempre “manter base de sustentação do Governo”. Em suma, o DEM terá que dizer quais os caminhos a seguir. Segundo Fagundes, os democratas têm o respeito do PR, em que pese o apoio a Silval e o projeto dois – que ele não cita, levando apenas em consideração a vontade do governador, que é de ter Silval como candidato, o que ajudou a causar o “cisma” na base.
Fagundes, por outro lado, descartou o uso da tese da “terra arrasada”. Essa tese consiste em Pagot deixar a direção do DNIT para assumir a vaga de suplente pelo período de quatro meses. A vaga no DNIT seria assumida por outro grupo de apoio ao presidente Lula e muitas das obras acabariam paralisadas em Mato Grosso. Inclusive a licitação da duplicação da BR-364/163, ligando Rondonópolis-Cuiabá-Posto Gil. Essa situação causaria revolta popular e a fatura debitada na conta da candidatura de Campos. “Não faríamos isso. Mato Grosso só perderia” – descartou o político.