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quinta-feira, 12 de novembro de 2009


Deputado Maksuês denuncia

“máfia” das agências em Mato Grosso

Documento

O deputado estadual Maksuês Leite (PP) usou a tribuna da Assembléia Legislativa nesta terça-feira para denunciar o que foi denunciado como ‘máfia das agências de publicidade’. Segundo o parlamentar, um grupo formado por cerca de 10 agências buscam monopolizar a qualquer custo as principais contas públicas de publicidade do Estado, como a do Governo, da Assembléia Legislativa e das prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande...

Maksuês revelou que quando não são escolhidas nos processos licitatórios para comandar as contas relacionadas ao poder público, as agências questionam o processo jurídicamente para “travar” o orçamento publicitário. “A Assembléia e o Governo do Estado estão com orçamento para publicidade travados porque o processo licitatório, que ocorreu com lisura, está sendo questionado na Justiça”, exemplificou.

O parlamentar do PP ainda apresentou números que demonstram o poderio das agências que dominam, há anos, as contas dos entes públicos que mais investem em comunicação institucional. “Aqui em Mato Grosso circulam ao ano cerca de R$ 80 milhões nas agências de publicidade”, explanou.

Segundo ele, as agências recebem 20% do valor licitado inicialmente, e ainda comissão por produção das peças publicitárias. “De cada R$ 1 milhão gasto com publicidade, apenas R$ 400 mil vão para os veículos de comunicação”, exemplificou.

Segundo Maksuês, diversas empresas de comunicação estão em situação de dificuldade diante do controle das verbas públicas retidas nas agências. “Donos de rádios, jornais e TV’s do interior estão padecendo por falta de recursos”, afirmou. Ele afirmou que caso a situação não melhore, e veículos de comunicação continuem a fechar a porta poderá requerer uma CPI para investigar as agências de publicidade.

O deputado progressista explicou que a divulgação de mídias dos chamados ‘entes públicos’ representa metade do orçamento dos veículos de comunicação. “Isso é assim em Mato Grosso, São Paulo, em qualquer lugar do mundo”, assinalou.

(Fonte: O Documento)

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