Tucano diz que conseguiu assinaturas suficientes
O senador Mário couto (PSDB-PA) comemorou ontem a obtenção de 27 assinaturas – o mínimo exigido pela legislação - para o ingresso de requerimento junto à mesa diretora do Senado para criação da CPI do Dnit, conforme informação da assessoria do parlamentar. Contudo, com receio de sofrer novas investidas de partidos da base governista, como o PR, Couto só apresentará o pedido quando contabilizar margem de segurança, com aproximadamente 33 assinaturas. Segundo a assessoria do senador, Mário Couto confirmou compromisso de outros seis senadores que deverão assinar o requerimento. A expectativa é de que o requerimento seja apresentado no início da próxima semana. É a segunda vez que o parlamentar tucano tenta garantir a instituição da CPI do Dnit. Na semana passada, o Senado chegou a anunciar a criação da comissão. Porém, descobriu no dia seguinte que estratégia usada por alguns parlamentares, de retirar assinaturas momentos antes do fim do prazo para substituição, havia levado por terra sua proposta. Desde então, vem arregimentando forças entre os senadores da oposição para garantir a aprovação da CPI do Dnit. Ao levantar discurso sobre supostas irregularidades no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Couto acentua as críticas em relação ao diretor-geral da autarquia, Luiz Antônio Pagot (PR). Na segunda-feira, não poupou o diretor de novos comentários. “Eu não vou desistir. Foi um ano e meio de luta, que derrubaram em uma hora, mas não vão me derrubar. Junto com outros senadores sérios desta Casa, nós vamos mostrar a sujeira que existe dentro do Dnit”, frisou. O senador disse ainda na ocasião que há no Dnit "uma situação de corrupção estabelecida". A bancada do PSDB foi a principal opositora da aprovação da nomeação de Pagot para o comando do órgão, em 2007. Com exceção dos senadores Jayme Campos e Jonas Pinheiro (falecido em fevereiro de 2008), a bancada do DEM também acompanhou entendimento tucano no período contra a escolha de Luiz Antônio. Atento para a defesa que se forma em torno do nome de Pagot no Senado, Mário Couto organiza mecanismo que busca formar uma espécie de “muro protetor” para seu requerimento. Ciente do empenho do tucano para garantir a instalação da CPI, Pagot avisa que ingressará com “ações jurídicas” contra o que considera de postura covarde do parlamentar. O diretor-geral reclama da falta de oportunidade para se defender das acusações de Couto. De acordo com Luiz Antônio, o senador tucano estaria utilizando o espaço no Senado para fazer acusações infundadas.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
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