O ex-senador Antero Paes de Barros (foto) fez coro no programa que leva seu nome, na TV Cuiabá (Rede TV!/47), aos demais líderes da oposição e até da situação e cobrou uma posição firme do Governo Silval Barbosa (PMDB), no sentido de apurar o caso dos supostos superfaturamento, fraude e peculato na compra de equipamentos rodoviários. O caso é o assunto do momento e deixou o Governo numa saia justa sem tamanho. Em seu comentário, Antero foi elegante ao observar que não há indícios de que seu principal adversário político, o ex-governador Blairo Maggi (PR), esteja envolvido na suposta maracutaia.
Preocupado com repercursão negativa da compra de maquinários, Maggi concedeu entrevista a TV na qual explicou até onde vai o envolvimento do Estado nesse TRAMBIQUE DE GROSSO CALIBRE
Em entrevista a um canal de Tv da Capital (47), que foi exibida nesta quinta-feira(29) às 21h00, o ex-governador Blairo Maggi (PR) se posicionou publicamente, pela primeira vez, sobre as denúncias do Ministério Público Estadual de que máquinas adquiridas pelo Estado teriam superfaturamento de 16% - cerca de R$ 26 milhões. Segundo ele, os tramites do Estado para apurar irregularidades foram cumpridos rigorosamente a partir da denúncia em março deste ano. Segundo Blairo Maggi, os servidores públicos que estariam envolvidos no esquema não poderiam serem afastados somente com a denúncia. "Existe um prazo. Terminado o prazo, o Estado move uma ação de cobrança. Então o Estado tem toda uma previsão legal de como você procede nesses casos e o Estado está seguindo essa legislação", argumentou.
O empresário Pérsio Briante, que se negou a devolver dinheiro
ENTROU NO BOLSO NÃO SAI MAIS? - Em entrevista há pouco à TV Centro América (Rede Globo), o empresário Pérsio Briante, dono da Extra Caminhões Ltda, afirmou que não devolverá recursos financeiros que teriam sido recebidos indevidamente na venda de caminhões para o Governo de Mato Grosso. A Extra é uma das 10 empresas que venderam máquinas para o Estado numa licitação global de R$ 250 milhões, que foi denunciada ontem pelo Ministério Público Estadual. O MPE detectou superfaturamento de cerca de R$ 26 milhões através da cobrança de juros enquanto que as máquinas foram pagas a vista através de um empréstimo contraído pelo Estado junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Pérsio Briante descartou que tenha vendido caminhões com valores superfaturados.
A Extra vendeu 95 veículos somaram R$ 24 milhões. O relatório da Auditoria Geral do Estado apontou que somente esta empresa deveria devolver cerca de R$ 800 mil aos cofres públicos, hipótese descartada por Pérsio Briante. O empresário revelou que chegou a ser procurado por dois secretários de Estado para fazer a devolução dos valores "de forma espontânea". "Quem conversou comigo foram os secretários Éder Moraes (Casa Civil) e Vilceu Marchetti (Infraestrutura) me dizendo que o Estado comprou mal. Não vou devolver nada", garantiu o empresário, que ainda é dono do jornal semanário "Circuito MT".
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