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domingo, 2 de maio de 2010

  • Eder Moraes reafirma punição e explica atuação da Sefaz

  • Secretário foi responsável somente pela operação de crédito; dinheiro não passou pelo Estado


  • Secom MT
    O secretário Eder Moraes, responsável pela operação de crédito do programa

    RAMON MONTEAGUDO
    Mídia News

    O secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, reafirmou hoje a postura do governador Silval Barbosa (PMDB) de punir com o máximo rigor os responsáveis pelos problemas ocorridos no processo licitatório que culminou com a compra superfaturada de máquinas e caminhões pelo programa "MT 100% Equipado". O programa consumiu R$ 241 milhões e, destes, pelo menos R$ 26 milhões foram pagos indevidamente.

    "É uma situação gravíssima, sem dúvida, e o governador Silval está muito tranqüilo sobre a apuração do caso e a punição dos culpados. Posso assegurar que não haverá prejuízos aos cofres públicos", afirmou.

    Eder Moraes, que foi isentado de qualquer responsabilidade no processo por Silval Barbosa, explicou qual foi o seu papel, na condição de então secretário de Fazenda, no programa. Segundo ele, a Sefaz teve atuação estritamente técnica, na fase inicial do programa, no sentido de viabilizar a operação de crédito.

    "Para se definir uma operação dessa natureza, o Estado precisa dimensionar sua capacidade de endividamento. Nesse processo, atuam a Sefaz, a Secretaria de Planejamento (Seplan), a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Após a PGE fazer uma auditoria para saber se há limite de endividamento, a STN enviou uma missão a Mato Grosso que, junto à Sefaz, realizou o Programa de Ajuste Fiscal. Essa missão concluiu que, naquele momento, o Estado tinha capacidade de endividamento da ordem de R$ 485 milhões", explicou Moraes.

    Dinheiro não entrou nas contas do Estado

    Segundo ele, após essa definição, a Sefaz fez o encaminhamento de toda a documentação necessária ao agente financeiro, o Banco do Brasil, e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pelo empréstimo ao governo do Estado.

    "Após esses encaminhamentos, a Assembléia Legislativa aprovou uma lei autorizando o Estado a fazer o empréstimo. A partir daí, encerrou-se a participação da Secretaria de Fazenda. Quem assumiu a condução do processo foram a Secretaria de Administração e a Secretaria de Infra-estrutura, responsáveis pela licitação e processo de aquisição, respectivamente", afirmou Moraes.

    Para o secretário-chefe da Casa Civil, se houve problemas no procedimento, os mesmos se deram fora do âmbito da Secretaria de Fazenda. "Como então secretário de Fazenda, atuei apenas na operação de crédito. Os pagamentos, inclusive, sequer passaram pela Sefaz, pois foram feitos direto do Banco do Brasil aos fornecedores. Não entrou um centavo nas contas do governo", explicou.

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