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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Do olho em 2010, Wilson Santos
leiloa cargos e se submete a pressões
Em entrevista coletiva, nesta semana, após audiência com o governador Blairo Maggi para lavar a roupa suja do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o prefeito Wilson Santos (PSDB) revelou que a composição do seu secretariado para o segundo mandato está praticamente definida. Segundo ele, falta apenas um "pequeno detalhe": o nome do titular da Secretaria de Meia Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Smades).
O prefeito explicou que, atendendo a um pedido do Partido Verde, pelo menos por enquanto, não será anunciado o nome do secretário de Meio Ambiente. A cúpula do partido fará uma eleição interna para a constituição de uma lista tríplice, que será enviada ao Palácio Alencastro para a escolha do sucessor do atual secretário Osmário Daltro.

Santos confirmou que o anúncio do secretariado acontecerá na terça-feira (20), às 15h, no Memorial das Águas. Ele prometeu surpreender com a nova composição, sem revelar detalhes dos nomes. “Tenho visto muitos nomes na Imprensa, mas a lista está fechada, à exceção do Meio Ambiente, pois estou esperando o Partido Verde. Posso adiantar que haverá muitas surpresas boas”, declarou.
Questionado sobre a difícil tarefa de acomodar todos os 13 partidos aliados no projeto de reeleição, com a formação da coligação "Dante Martins de Oliveira", Wilson Santos informou que fez o possível para contemplar os aliados, mas reconheceu que o espaço é pequeno para tantos partidos. “Não está sendo fácil, mas estou trabalhando para atender a todos, pois foram esses partidos que me apoiaram na reeleição e é mais que justo que eles governem do meu lado”, disse o prefeito.
O prefeito admitiu que os cargos de segundo escalão do Palácio Alencastro serão utilizados para apagar eventuais “incêndios" no arco de alianças do PSDB. Para ele, há, na administração municipal, cargos que são mais importantes que algumas Secretarias. Esses postos, segundo ele, serão oferecidos aos partidos que se sentirem, nesse primeiro momento, desprestigiados. “Vamos utilizar o chamando segundo escalão para contemplar os partidos que ficaram fora do comando das secretarias. O nosso projeto político é maior do que simplesmente ocupar cargos”, afirmou, que, na verdade, vem administrando muito mais crises entre os aliados do que propriamente a Capital

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