Senador critica atuação de Pagot no Dnit
O senador mato-grossense Gilberto Goellner (DEM) disparou, nesta sexta-feira (09/01), duras críticas à administração de Luiz Antônio Pagot no Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), que para ele, é a pior que o país já teve. “O estado de Mato Grosso é o pior que conduziu o Dnit. Até agora, Pagot não mostrou porque foi pra lá”, afirmou o senador.Segundo Goellner, o diretor-geral do Dnit não consegue nem mesmo reverter problemas internos do órgão que dirige. “Há brigas de empreiteiras, as licitações são mal feitas, mas esses problemas precisam ser resolvidos”, observou.Goellner afirmou que apesar de haver recursos federais os projetos não andam. Dentre as obras citadas pelo democrata que já deveriam ter sido iniciadas, está a duplicação da rodovia BR 364, que liga Rondonópolis aos municípios de Diamantino e Jangada. Outra é a ferrovia que chegou no Araguaia, mas não chegou em Cuiabá. “Nos últimos seis anos nada foi executado, a não ser obras de tapa buraco. Fica a pergunta, quando o Governo vai colocar recurso em Mato Grosso? Quando vai tomar conta das rodovias federais?”, questionou.O senador também censurou a falta de postura do Governo Lula. “Se a gente for analisar o que foi executado pelo Governo Lula a gente constata que em 2008 só 30% do que estava programado para a infraestrutura de transporte para Mato Grosso foi executado”, criticou.O democrata ressaltou ainda que nada está sendo feito para baratear a produção. “Temos um custo muito elevado com transporte e isto está inviabilizando a atividade da agroindústria. Isso está comprometendo a competitividade dos produtores mato-grossenses e por causa disso estamos perdendo a posição no mercado”, assegurou.Conforme a assessoria de imprensa do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, Luiz Antonio Pagot está de férias e só retorna ao Dnit no próximo dia 19. Mesmo assim, a assessoria rebateu as críticas do senador Gilberto Goellner negando que as obras estejam paralisadas por causa de brigas entre empreiteiras e sim pela intervenção do Tribunal de Contas da União (TCU). Ainda de acordo com a assessoria, a burocracia é um dos fatores que retarda o andamento das obras.
Fonte:Preto no Branco Oline
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