Ex-conselheiro do TCE quer ser prefeito e garante: "Nunca fui ladrão ou homossexual"
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Edilson Almeida
Redação 24 Horas News
Laércio Guidio
Jornal O Divisor
Ary Campos, conselheiro aposentado do TCE “Se for eleito, doarei meu pagamento ao Hospital Amparo de Rosário Oeste. Nem o carro da Prefeitura vou usar, eu tenho carro"
Mato Grosso tem muitos personagens na política. Um deles, é quase destrambelhado: Ary Leite de Campos. Durante a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Rosário Oeste, o conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado, manifestou novamente sua intenção de disputar a próxima eleição para prefeito da cidade. Com isso, segue os passos de outros várzea-grandense ilustre, o deputado federal eleito Júlio Campos, do Democratas, que deixou o TCE para retornar a política.
Ary Campos transferiu o título de eleitor de Várzea Grande para Rosário Oeste no dia 19 de novembro. A possível candidatura será negociada com o Partido Progressista. “Pretendo ser candidato, a não ser que o Diretório do partido me reprove. Serei candidato a prefeito e não quero saber quem é o adversário. Para mim, quem vier está bom”- antecipou.
O eloqüente político – que tem um jeito diferente de interagir-se com os eleitores e com a própria imprensa – acredita que sua biografia o credencia a buscar o cargo. Entre as principais qualidades ele destaca: “Fui prefeito, deputado quatro vezes, conselheiro por 23 anos, presidente quatro vezes do Tribunal de Contas (TCE), vice-presidente, corregedor” – enumerou, para em seguida, acrescentar com efeito: “Só não fui ladrão e homossexual” – frisou.
Indagado se ele fixaria residência em Rosário Oeste de segunda a sexta-feira caso fosse eleito, Ary Campos respondeu com a irreverência que lhe é peculiar. “Serei Prefeito [morando] aqui. Eu não mexo mais com mulher velha. Então não tem problema nenhum eu morar aqui. Se a mulher quiser, ela que venha” – decretou.
Campos tem mais fatores que já o colocam a frente dos eventuais adversários. Quase que como um populista inveterado, assegurou que não quer “nenhum centavo” da Prefeitura; nem mesmo veículo oficial ou combustível. “Se for eleito, doarei meu pagamento ao Hospital Amparo de Rosário Oeste. Nem o carro da Prefeitura vou usar, eu tenho carro”, concluiu.
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