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segunda-feira, 9 de março de 2009

Ex-ministro questiona nomeação de Antero como conselheiro em SP
O ex-senador de Mato Grosso, Antero de Barros, continua “colhendo” resultados de sua atuação crítica. Em particular, contra o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. No seu blog, Dirceu revelou que “o governo tucano de São Paulo, comandado pelo presidenciável José Serra, incorporou "preocupações sociais" e está se tornando empregador de políticos de outros estados que perderam eleições e estão sem mandato”. O nome de Paes de Barros aparece na lista dos que recebem jetons como conselheiro da Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Segundo o ex-ministro, a Sabesp é uma extensão do governo Serra e “nela mantém grande número de assessores que nomeou em cargos de confiança durante um ano e meio em que foi prefeito”. Na crítica, Dirceu lembra que o ex-senador reside em Cuiabá. Antero assumiu o cargo de conselheiro em abril de 2007 com mandato de um ano, e foi reconduzido ao posto no ano passado. O ex-senador recebe R$ 3,8 mil por mês. ”Aliás, não podemos esquecer que a Sabesp, responsável pelos serviços de abastecimento de água e por redes de esgoto no Estado de São Paulo, e que tem o governo estadual como principal acionista, é a mesmíssima que agora faz propaganda na mídia - TV inclusive - Brasil afora, apesar de só atuar em território paulista” – ele pondera. Dirceu, contudo, não revela quanto a Sabesp paga de jetons ao ex-senador. A empresa também mantém na mesma função o ex-deputado Roberto Freire, de Pernambuco, e presidente nacional do PPS, recebe jetons por integrar conselhos de administração de duas empresas da Prefeitura paulistana.
Dirceu e Antero, em verdade, são inimigos políticos declarados. Em vários discursos da tribuna do Senado, pediu o enquadramento de Dirceu. "Uma pessoa honesta seria a primeira a dizer: presidente, não vou fazer mal ao Brasil, vou defender a minha honra", afirmou certa vez ao defender a renuncia do então ministro, supostamente envolvido em denúncias em que os centro das atenções foram Waldomiro Diniz, cuja situação era, segundo Barros, pior que a de PC Farias, ex-tesoureiro o então presidente Fernando Collor de Mello. Antero também foi implacável enquanto pôde no episódio envolvendo o ex-ministro com o caso do “mensalão”.

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