domingo, 14 de fevereiro de 2010
Jayme Campos fala com carinho sobre o homem que o projetou na política regional
Em entrevista ao jornal A Gazeta, deste domingo (14), o senador Jayme Campos desmentiu boatos de que deseja ver o irmão Júlio Campos pelas costas e revelou e revelou a consideração que tem pelo hoem que o projetou na política. " Nós somos nove irmãos e mais uma irmã adotiva. Então somos dez irmãos. O Júlio é o irmão que tem maior ligação comigo, é meu amigo. Ele almoça comigo, janta comigo, interagimos praticamente todos os dias. Pela sua história, pela sua trajetória, o Júlio é um dos grandes homens públicos deste Estado. Mato Grosso com certeza sabe reconhecer tudo que ele fez. Foi prefeito de Várzea Grande com 22 anos, foi deputado estadual, governador, deputado federal, senador. O Júlio, pela sua experiência, pela sua história e sua capacidade, tenho certeza que ele tem um lugar reservado na política mato-grossense. Eu acho que é possível, na medida em que ele tem a pretensão de disputar mandato, eu gostaria imensamente de dar a minha contribuição, ajudá-lo. Ele é um político sem mágoa, sem ranço, sem rancor. É um homem do bem, é puro, transparente. Ele peca por ser bom demais".
Vereador Totó Cesar pode perder o mandato por conta de "trambiques" com o Bolsa Família
O vereador por Cuiabá Antônio Cesar da Silva, o Totó (PRTB), que se efetivou com a cassação de Ralf Leite, do mesmo partido, se encontra do centro de um escândalo que não só pode resultar na perda de sua cadeira de parlamentar, como tende a levá-lo para a cadeia. Ele foi acusado formalmente por Janete Campos dos Santos, com quem teve um filho (A. C. S. S., hoje com 15 anos), de usar documentos de Janete e de três menores para receber dinheiro do programa do governo federal Bolsa Família. A denúncia foi feita no Ministério Público Estadual e, por razões de competência sobre o caso, encaminhado para o Ministério Público Federal.
O procurador da República Marcelo Cardoso Lima recebeu a denúncia neste ano, sob protocolo 11118/2010. De imediato, solicitou que a Polícia Federal instaure inquérito para apurar o caso. Totó teria usado o nome da mãe dele, Francisca Faustino da Silva, para fazer o cadastro e receber o benefício, mesmo não tendo a tutela das crianças. Em entrevista exclusiva para o RDNews, Janete afirma que durante ao menos cinco anos essa ajuda financeira, que gira em torno de R$ 120 mensais considerando o cadastro dos três nomes das crianças, vinha beneficiando Totó, através da mãe do parlamentar. Se comprovado o esquema, Totó pode responder por fraudes, falsificação de documentos e peculato.
Janete, que hoje é casada e reside no bairro Tijucal em Cuiabá, conta que nunca morou com Totó. O filho, por sua vez, optou por ficar com o pai porque, segundo ela, houve muita insistência de Totó para ficar com a guarda da criança, ao ponto de proibí-la de visitá-lo. Segundo Janete, o hoje vereador a procurou há cerca de 8 anos. Pediu documentos pessoais tanto dela quanto dos seus três filhos menores na época (J. C. M, J. C. S, J. L. C e A. C. S. S.), alegando que iria fazer cadastro na Agência de Habitação de Cuiabá para a família receber uma casa. Em verdade, narra Jaqueline, Totó usou a documentação para fazer cadastro no Bolsa Família, tendo a mãe Francisca como titular do cartão.
A dona-de-casa não foi contemplada com a casa prometida e tentou fazer cadastro no Bolsa Família, mas houve indeferimento do pedido. Mesmo assim, em 2002, Janete recebeu um cartão do programa. Se dirigiu, então, ao Banco do Brasil para cadastrar a senha. Foi informada que o cartão estava bloqueado. Ela foi parar na secretaria de Bem-Estar Social, que coordena o programa. Na checagem, constatou-se que o cadastro das crianças estava como dependentes de Francisca, mãe de Totó e que estava sacando o benefício mensalmente. Janete solicitou bloqueio do cartão de Francisca. O filho de Janete e Totó estava nos dois cadastros, da própria Janete e de Francisca.
Quando foi sacar o dinheiro e descobriu o bloqueio, Totó, que ainda não tinha assumido o cargo de vereador, mandou recado para Janete. "Disseram que ele queria falar comigo para saber o porquê do cancelamento do cartão da criança e até sugeriu que eu fizesse um novo cadastro", conta Janete, que é evangélica e confessa ter sido vítima de humilhação e de xingamento por parte de Totó por conta desse episódio. Ela disse que foi orientada a procurar o Ministério Público. Espera que a denúncia seja apurada. Janete se mostra preocupada com sua integridade física. Disse que o vereador tenta intimidá-la. "Eu só quero Justiça. Não é justo eu passar tantas dificuldades financeiras com meus filhos e o Totó ficar usufruindo do dinheiro e ainda de forma ilegal". (RDNews)
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