Companheira Serys é
carta fora do baralho
Companheira de armas Dilma "Estela" Rousseff tirou o seuzinho da reta, ontem, ao remeter aos diretórios nacional e estadual do PT a decisão sobre quem será o candidato do partido ao Senado: a companheira Serys Ex-Slhessarenko, que acha que tem o "direito natural", porque é senadora ou o deputado federal proto-aloprado Carlos Abicalil.
O que a ministra-candidata não quis dizer em palavras deixou muitíssimo claro na linguagem dos sinais. Por coincidência -- acontece! -- o tal encontro reservado com Soja Majestade e a senadora, que constava na agenda oficial da companheiro-ministra-candidata em Mato Grosso, simplesmente não aconteceu.
Abicalil pertence à facção que controla o diretório nacional e, de quebra, preside o estadual da legenda em Mato Grosso.
Para a petelhada, não existe esta estória de "direito natural". No Rio Grande do Sul, só para citar um exempo, Olívio Dutra, eleito governador em 98, em tese, teria o suposto direito de disputar a reeleição em 2002, mas foi desbancado nas prévias internas por Tarso Genro, que acabou perdendo para Germano Rigotto (PMDB).
As "prévias internas" no PT de Mato Grosso já foram realizadas -- as eleições para os diretórios estadual e nacional -- e Abicalil ganhou e Serys perdeu as duas.
Se no Rio Grande do Sul -- um dos maiores colégios eleitorais do País, com um peso enorme numa disputa presidencial -- o PT jubilou um governador com "direito" à reeleição, não é difícil imaginar o que irá acontecer com uma senadora de Mato Grosso, um Estado que tem menos eleitores que a Zona Leste da cidade de São Paulo.
Companheira Serys Ex-Slhessarenko tá na pica do Saci.
Com todo o respeito, é claro. (Supersitegood)
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