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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


Jornalista Flávio Garcia, titular da Secom do prefeito Wilson Santos: Um canalha de marca maior!

(Ely Santantonio)

Sempre tive o maior respeito por pessoas que, bem ou mal, falam o que sentem a meu respeito cara a cara. Fui preso algumas vezes. Já enfrentei canos de 38 na cabeça, pensei até que fosse morrer, mas Deus não quiz. Tive casas em Várzea Grande (metralhada) e em Cuiabá (invadida pela PF), e hoje por segurança vivo a maior parte do tempo fora do Estado, minha terra natal. Só agora, depois de alguns meses, tive a oportunidade de ler a monografia que o jornalista Renê Dioz escreveu a respeito do meu trabalho (Imprensa Marron?), através do qual, segundo fui informado, recebeu nota 10 na conclusão do seu curso de jornalismo pela UFMT. Um belo trabalho!
Li e reli depoimento de "colegas" jornalistas. Um deles, do Flávio Garcia, por quem até poucas horas atrás nutria certo respeito, e sempre evitei entrar em detalhes que mancham a conduta de qualquer profissional considerado sério e incorrompível, como deu entender sobre si próprio o Sr. Flávio Garcia, em depoimento ao Renê. Fui classificado como "picareta" (nisto não mentiu!), indígno de crédito (também não deixa de ser uma meia-verdade) e outros adjetivos que me deixaram muito chateado.
Pude sentir e ver que o Flávio Garcia é um canalha de marca maior. Vai se dar bem na gestão Wilson Santos, embora o prefeito, pelo que é do meu conhecimento, não seja tão canalha quanto ele.
Flávio Garcia mentiu, e tenho várias testemunhas que podem comprovar o que digo, quando se referiu a um episódio ocorrido meses antes das eleições passadas, quando o meu jornal Diário do Povo investigou e levantou a vida dupla do prefeito Wilson Santos, mais especificamente o escandaloso romance mantido com a secretária evangélica, Sílvia. Através de um ex-secretário do próprio Wilson, que se precisar revelo o nome, toda a podridão veio à tona.
Ao ficar sabendo do lance, isto ainda em abril de 2008, o Palácio Alencastro entrou em polvorosa e através de emissários passou a fazer de tudo para evitar que o jornal (já impresso) fosse distribuido na cidade. A Prefeitura me devia (anúncios publicados e não pagos) em torno de R$ 45 mil. Tinha, na época, dois jornais circulando diariamente (Diário do Povo e Diário do Estado) e impressos regularmente na gráfica da Folha do Estado.
Através de um contato pessoal com o então secretário de Finanças, Zé do Nordeste, na UFMT, num dos bancos de cimento que adornam o Zoológico da instituição, tive a garantia (na presença do Flávio Garcia e da minha esposa Maria Tereza), de que a dívida seria paga (em duas parcelas), mas que "pelo amor de Deus" esquecesse o assunto tão polêmico. Aceitei o acordo. Fiz como fazem Dorilêo Leal, Becare, TV Centro América, Gustavo de Oliveira, Marcos Coutinho, Romilson Dourado e tantos outros não apontados como "picaretas" ou "marrons".
Além do pagamento da dívida (paga de forma correta) ficou acertado outro montante (mensal) para até o final das eleições, também cumprido religiosamente em dia. O que o Sr. Canalha Flávio Garcia esqueceu de mencionar (nem teria coragem e caráter para tal coisa) foi que em todas as vezes que em que recebi (das suas mãos!) valores combinados, sempre ficava com uma pequena parte, doada por mim (com satisfação) pelo esforço e desempenho nas missões. Gozava de total confiança do secretário Zé do Nordeste, que o incumbia dos repasses, feito por vias não oficiais. Recebi em pátios de postos de gasolina na AV. CPA; no estacionamento do Hotel Fazenda Mato Grosso, no Coxipó; na Avenida Fernando Correa da Costa, próximo ao Grupo Três Cinco... Sempre acompanhado da minha esposa e de um segurança, o Mário Gomes.
O Flávio Garcia, para não caracterizar "molha mão", "propina", "por fora", "bereré extra", se propôs até a escrever alguns artigos para o Diário do povo. Ficou só na proposta, nunca cumprindo o combinado. E durante bom tempo guardei este segredo, como guardo tantos outros de pessoas que me usaram em "trambiques", mas que nunca tiveram a cara-de-pau de esculhambar publicamente, com rabo tão grande a meu dispor. Penso que, ainda "frangote", cumprindo órdens de terceiros e sem ter devido acesso ao cofre, o jornalista Flávio Garcia já pedia o "cafezinho" (R$ 1.000,00..........R$ 1.500,00) por fora, imagine agora, como secretário... Deve estar nadando de braçadas!

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